[Pegadas & Divulgações] Novidades Grupo Leya

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Sobre o livro: Em imaginoso encontro de tempos e espaços, figuras diversas da História e da Literatura portuguesas (sobretudo dos séculos XVI e XVII), a par de um casal anónimo vindo da Guiné e de algumas figuras estrangeiras de renome, encontram-se em Lisboa na situação de retornados no pós-25 de Abril de 1974. Subvertendo as histórias individuais dessas diferentes personalidades – Pedro Álvares Cabral, Luís de Camões, Francisco Xavier, Diogo Cão, Manuel de Sousa de Sepúlveda, Vasco da Gama, Fernão Mendes Pinto – conta-se das suas vidas em terras africanas, diferentes das que a História consagrou como tendo sido o seu percurso, e de como na sua maior parte se ocupam, após o regresso à metrópole, de actividades menos dignificantes que vão do proxenetismo de Francisco Xavier e Fernão Mendes Pinto à exploração de boîtes e bares manhosos por Manoel de Sousa de Sepúlveda e à batota no jogo da sueca de Vasco da Gama.
Projectando nos vultos históricos de navegadores, escritores, heróis e missionários a inditosa aventura de retorno dos colonos no pós-25 de Abril de 1974, multiplicando neles as marcas do descalabro e da irrisão (físicas e morais), recorrendo a efeitos de burlesco, de sátira e de rebaixamento carnavalescos, inverte António Lobo Antunes o assaz mitificado e glorioso sentido dos descobrimentos portugueses, reescrevendo assim «Os Lusíadas» em modo paródico.

Sobre o autor: António Lobo Antunes nasceu em Lisboa, em 1942. Estudou na Faculdade de Medicina de Lisboa e especializou-se em Psiquiatria. Exerceu, durante vários anos, a profissão de médico psiquiatra. Em 1970 foi mobilizado para o serviço militar. Embarcou para Angola no ano seguinte, tendo regressado em 1973. Em 1979 publicou os seus primeiros livros, Memória de Elefante e Os Cus de Judas, seguindo-se, em 1980, Conhecimento do Inferno. Estes primeiros livros são marcadamente biográficos, e estão muito ligados ao contexto da guerra colonial; imediatamente o transformaram num dos autores contemporâneos mais lidos e discutidos, no âmbito nacional e internacional. Todo o seu trabalho literário tem sido, ao longo dos anos, objecto dos mais diversos estudos, académicos ou não, e dos mais importantes prémios, nacionais e internacionais. A sua obra encontra-se traduzida em inúmeros países.

Calendário de publicação (dos primeiros 12 livros):

Abril 2016
Ensaio sobre a Cegueira, José Saramago
Prefácio: Zeferino Coelho

Maio 2016
A Guerra do Fim do Mundo, Mario Vargas Llosa
Prefácio: António Mega Ferreira

Junho 2016
Jesusalém, Mia Couto
Prefácio: Miguel Real

Julho 2016
A Mancha Humana, Philip Roth
Prefácio: Clara Ferreira Alves

Agosto 2016
Capitães da Areia, Jorge Amado
Prefácio: José Carlos de Vasconcelos

Setembro 2016
As Naus, António Lobo Antunes
Prefácio: Ricardo Araújo Pereira

Outubro 2016
Cem Anos de Solidão, Gabriel García Márquez
Prefácio: Alberto Manguel

Novembro 2016
O Grande Gatsby, F. Scott Fitzgerald
Prefácio: António-Pedro Vasconcelos

Dezembro 2016
Dinossauro Excelentíssimo, José Cardoso Pires
Prefácio: Carlos Reis

Janeiro 2017
A Insustentável Leveza do Ser, Milan Kundera
Prefácio: Inês Pedrosa

Fevereiro 2017
As Cidades Invisíveis, Italo Calvino
Prefácio: Nuno Júdice

Março 2017
A Geração da Utopia, Pepetela
Prefácio: Ondjaki

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Sobre o livro: O livro Indochina não é só uma emocionante colecção de histórias de viagem, encontros e desencontros, curiosidades e peripécias várias. É uma viagem em si mesmo que põe à prova os sentidos, as emoções e as opiniões. E é também uma ferramenta essencial para quem planeia viajar no Vietname, Camboja e Laos, pois inclui dicas e sugestões de quem conhece esta zona do mundo como poucos.
Ao longo do livro, o leitor tanto será transportado para um comboio preso no meio de um furacão como será testemunha de momentos tensos de um assalto a meio da noite. Mas poderá também anotar receitas, aprender sobre religião e mitologia ou debater a relação dos turistas com as crianças locais ou com os elefantes.
Para uns, este livro será um eco da viagem que fizeram em tempos. Para outros, a projecção de um plano concreto – ou de um sonho –, da aventura que vão viver um dia. Seja como for, é um livro aberto, que não se esgota nas palavras impressas. Sublinhe o que achar essencial, acrescente notas, opiniões, mapas e bilhetes.

Sobre o autor: Jorge Vassallo nasceu em Lisboa, mas viveu e cresceu em Sintra, rodeado de magia e nevoeiro,  a ouvir histórias da Índia portuguesa, a ver filmes  do Indiana Jones, a ler as aventuras de Júlio Verne e os livros de Salman Rushdie. Gosta de histórias, de personagens, de cenários e das relações entre uns e outros. E gosta de pôr todos os sentidos à prova – a curiosidade é a grande força que o leva a viajar. Licenciado em Marketing e Publicidade, fez também um curso de Escrita Criativa e, nos anos em que trabalhou como copywriter em publicidade, lançou-se em aventuras várias pela Europa... e estreou-se  na Ásia em 2001. Foi amor à primeira vista. 

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Sobre o livro: Nos últimos anos do colonialismo português, Luanda era uma cidade irresistível. A necessidade de responder o esforço da Guerra Colonial e as influências anglo-saxónicas que chegavam da África do Sul inundaram a capital da Província de uma modernidade que estava sempre ao virar da esquina.
Em Luanda, havia biquínis, mini-saias e roupas coloridas, a vida corria ao som de sambas e rebitas, e os dias de trabalho árduo morriam em serões suaves ao som da rádio ou em casa de amigos em farras sem data marcada. No tempo em que as meninas usavam bata nos Liceus e os caloiros do Salvador Correia deixavam rapar a careca no primeiro dia de aulas, a cidade deliciava-se com muambas, paracuca, baleizões e pés-de-moleque comprados a vendedores ambulantes.
Aos Sábados, a Baixa agitava-se junto à montra da boutique Mariarmanda para ver os novos modelos que a melhor costureira da cidade tinha para mostrar. E aos domingos, Luanda encontrava-se em peso nas praias da Ilha ou do Mussulo para um dia de descanso e convívio junto ao mar. Quando o calor apertava, havia sempre uma Cuca ou uma Coca-Cola, a bebida proibida na Metrópole que fez furor em Angola desde os anos 60.
Conheça as palavras que só lá se diziam, os cinemas onde todos queriam ir e os espectáculos mais badalados nos últimos anos do colonialismo português.

Luanda como ela era é um roteiro completo que fará recordar todos os recantos, costumes e paladares de uma cidade que já só existe nas memórias felizes de quem lá viveu.

Sobre o autor: Rita Garcia nasceu em Lisboa em 1979. Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, começou a trabalhar como jornalista em 2000, no site Desporto Digital. Integrou a equipa da revista Focus e colaborou com o Dna, a Notícias Magazine e a Pais & Filhos. Entre 2006 e 2016 foi repórter da Sábado. É de novo freelancer. Em parceria com o fotógrafo Augusto Brázio escreveu o livroINEM 25 anos. Recebeu o 2.º Prémio Henrique de Barros concedido pela Assembleia da República ,em 2003 e o Prémio de Jornalismo Novartis Oncology, em 2008. É autora dos livros S.O.S. Angola - Os Dias da Ponte Aérea e Os que vieram de África.

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